Hora Certa

Eventos da SIB em Piancó

ATIVIDADES DO 2014


- Todo dia é dia de Missões oferte.
Desafios:
- Levar a Igreja a contribuir com orações, ofertas ou indo.
- Alcançar o nosso alvo pessoal e da Igreja.
- Ministério da Juventude Batista em Piancó.
- Novos trabalhos Ferrão, Campo e Olho D´Água
- Treinamento nas terças-feiras PDCI.
- Vamos participar do PDCI na nossa cidade. Quer fazer parte da equipe então fale com o Pr Tarcísio



Dia de Cultos:

Domingos, quartas e 19h00 SIB Piancó

Mais informações:

Pr Tarcísio (83) 9177-0428; 9971-1293

Anunciando as Boas Novas

Radio Central Gospel

Você é especial

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DIA DA BÍBLIA SAGRADA 2010



História do Dia da Bíblia

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).

E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de todas a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

ACONTECE

"Família" é o tema do Dia da Bíblia 2010

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia de 2010 terá como tema "Bíblia na Família". Para comemorar a data, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) incentivará as igrejas a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia, tendo como foco especial o programa da SBB "A Bíblia e a Família". As ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças.

"A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas", afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site da SBB, haverá ainda outros materiais para download, como músicas, poesias e mensagens.

Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: "No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família".

"Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras", destaca o coordenador da campanha.

Saiba mais no site do DIA DA BÍBLIA

POR QUE O HOMEM NÃO É CAPAZ DE VOLTAR PARA DEUS?



"Suas ações não lhes permitem voltar para o seu Deus. Um espírito de prostituição está no coração deles; não reconhecem o Senhor”. Os 5:4

As duras palavras ditas por Deus através do profeta era dirigida aos religiosos, ao povo em geral e à família real, sem deixar ninguém de fora: “Ouçam isto, sacerdotes! Atenção, israelitas! Escute, ó família real! Esta sentença é contra vocês” (Os 5:1). As terríveis consequências da Queda não desviam de nenhum filho de Adão. “Todos pecaram e separados estão da glória de Deus” (Rm 3:23). Mas o texto nos mostra que o problema com o pecado não é apenas sua extensão, atingindo a todos os homens, mas também a profundidade em que penetra em cada ser humano, afetando todas as suas faculdades.

As obras impedem de voltar para Deus, Is 59:2
O proceder do homem natural é corrompido de tal forma que ele só faz pecar e pecar. Nem mesmo uma reforma exterior ele pode apresentar de forma consistente, pois “suas ações não lhes permitem voltar para o seu Deus” (Os 5:4a). A prática do pecado se torna um hábito tão natural que o homem quase nunca percebe que sua natureza está dominada pelo pecado. Não raro as pessoas consideram seus pecados como sendo falhas desculpáveis, e as vezes os defendem como uma virtude. Na verdade, estão tão acostumados aos seus pecados quanto se acostumaram à cor da pele. “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal” Jr 13:23.

Contrariando os profetas citados, os homens acreditam que é tudo uma questão de escolha, que basta ao homem preferir o bem que é capaz de fazê-lo. Chamam a essa capacidade de livre-arbítrio. Porém, a Escritura não oferece nenhum respaldo a essa filosofia humanista, quando diz que “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3:12). Isto é corroborado pela observação e a experiência de cada um, que não consegue encontrar um só homem na história que tenha superado sua inclinação para o mal e vivido sem pecar. E quando olhamos para nós, temos que confessar que o “porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”(Rm 7:19).

O coração é dominado pelo pecado, Mc 7:21-23
Num nível mais profundo, o pecado domina o coração das pessoas, “um espírito de prostituição está no coração deles” (Os 5:4b), diz o mensageiro do Senhor. No Gênesis o diagnóstico divino sobre o coração humano era de que “toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6:5) e que tal condição não exclui nem as crianças, pois “a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice” (Gn 8:21). As palavras de Salomão sobre o ímpio de que “há no seu coração perversidade, todo o tempo maquina mal” (Pv 6:14) não se aplica apenas a Hitler e a quem esquarteja namoradas, mas também a pais de famílias honestos, pois “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso” (Jr 17:9).

Não é o homem que determina como seu coração deve ser, mas o coração é que determina como o homem é, “porque, como imaginou no seu coração, assim é ele” (Pv 23:7). Um homem sempre procederá de acordo com a natureza de seu coração. Se este for endurecido e mau, então tal pessoa resistirá ao Espírito e procederá de forma contrária à lei de Deus. Por isso que as pessoas dos dias de Oséias não podiam voltar para Deus, pois seus coração estavam dominados por um espírito de prostituição e dominavam o comportamento deles. E é por isso que o homem moderno não pode converter-se a Deus, pois a natureza de seu coração é má e o incapacita para o bem.

O pecado cega o entendimento, 1Co 2:14
O pecado afeta também a mente do homem, cegando-o para as coisas de Deus. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Ao invés de se voltar para Deus “o povo que não tem entendimento corre para a sua perdição” (Os 4:14), ainda mais que “por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (Rm 1:28). Outro profeta descreve a cegueira do povo como sendo pior que a dos animais, pois “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1:3).
Como “tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tt 1:5), não são capazes de compreender a mensagem do evangelho. Precisam, antes, ter “iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos”(Ef 1:18), do contrário sua mente irá das trevas presente para as trevas exteriores, sem conhecer a luz do Senhor.
Conclusão
O livre-arbítrio como capacidade do homem se voltar para Deus é uma mentira de Satanás, que assim perverte o evangelho, levando homens a torná-lo persuasivo a defuntos. Pois os pecadores não experimentam outra realidade senão o pecar, tornando a rebelião a Deus um hábito que não podem mudar. Além disso, seu coração que determina suas ações é fonte de toda sorte de males, sendo enganoso e perverso, portanto desinclinado às coisas de Deus. E sua mente é corrompida de tal forma pelo pecado que o evangelho lhe parece loucura indigna de crédito, só aceitando naturalmente se a mensagem for modificada de tal maneira que não se pareça em nada com o evangelho da glória de Deus. Diante disso, eles até “voltam, mas não para o Altíssimo” (Os 7:16). Igrejas lotam, mas corações continuam vazios de Deus, ocupados somente com a prostituição espiritual “porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus” (Os 4:12).
Soli Deo Gloria.

sábado, 13 de novembro de 2010

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS





Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.



"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança


Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Continuação: A Volta ao Primeiro Amor

Segunda Parte

Eu pedi perdão à minha esposa e prometi resgatar o que eu havia deixado de lado. E, obviamente, tratei de fazer o que eu deveria fazer: comecei a dar-lhe bombons da Kopenhagen novamente!

Se isto acontece ao nível do nosso relacionamento humano, natural, certamente também acontece no plano espiritual! Da mesma forma que perdemos a paixão e a intensidade do nosso amor por permitirmos o nosso envolvimento na rotina de um relacionamento com pessoas que realmente amamos, também acabamos permitindo que o nosso relacionamento com o Senhor sofra desgastes! E o Deus que nos chamou a um relacionamento de amor total não aceita isto! Ele protesta e pede de volta o que perdemos!

Nas visões do Apocalipse, que o apóstolo João recebeu na Ilha de Patmos, o Senhor lhe confiou algumas mensagens às Igrejas da Ásia. Na Carta endereçada à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus protestou com relação à decadência do amor que essa igreja vinha apresentando. Ele protestou pela perda do que chamou de “primeiro amor”:

“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apocalipse 2.2-5).

Terceira parte

O PRIMEIRO AMOR

O que é o “primeiro amor” a que o Senhor Jesus Se refere nesta mensagem?

É um fogo de grande intensidade em nosso íntimo, que coloca Jesus acima de todas as demais coisas! Isto foi bem exemplificado numa parábola de Cristo:

“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)

O Senhor está falando de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o Reino de Deus, ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar do seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem teve um encontro real com Jesus.

Esta alegria inicial foi mencionada por Jesus na Parábola do Semeador. O problema é que alguns cristãos permitem que ela desapareça diante de algumas provações:

“O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.” (Mateus 13.20,21)

Outros cristãos, por sua vez, até mesmo diante das mais duras provações, ainda permanecem transbordantes desta alegria:

“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.” (Atos 5.40,41)

O primeiro amor é o nosso primeiro momento de relacionamento com Cristo em que nos devotamos de todo o nosso ser a Ele. Abrimos mão de tudo por causa de Jesus:

“O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45,46)

O Reino de Deus passa a ser prioridade absoluta! É quando amamos a Deus de todo o nosso coração e alma, com todas as nossas forças e entendimento! Este primeiro amor nos leva a vivermos intensamente a fé. Foi assim desde o início da era cristã:

“Então, os que aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.41-47).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Verdadeiro Cristianismo Vive


Faz mais ou menos uma semana... li, no noticiário, algo que me chocou muito. Hugh McFall um empresário britânico não se conteve ao ver suas finanças ruindo, falido ele se enforcou, antes matou sua filha e esposa. Não vem ao caso detalhar mais sobre o triste episódio. Fiquei chocado! Por tempos me pegava matutando, algumas questões: meu Deus o que está acontecendo? Por que esse tipo de coisa? Onde está a Igreja nessas horas?


A resposta era a mesma: “O Amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”.

Essa semana, mais precisamente dia 15/09/2010, cumprindo a rotina diária peguei um ônibus rumo ao trabalho. Entrando, senti o alívio de me livrar dum sol escaldante. Passei a catraca e logo percebi um assento vago no fundo. Já sentado, os velhos questionamentos começavam me perturbar, porém tão rápido quanto surgiram se foram quando escutei um som agradável que vinha lá da frente.

Não demorou muito, recordei que há 4 ou 5 anos atrás tinha escutado algo parecido, todas as inquietações sumiram naquela bela melodia que sensibilizava os meus ouvidos. Comecei a ficar inquieto... Queria chegar mais perto do músico, ouvia distante a canção, e não entendia o que ele falava. Tentativas foram feitas para me levantar, minha alma lutava em ir para frente enquanto meu corpo relutava em ficar. Como um grito de vitória, consegui sair do lugar, e em cada passo conquistava a certeza de que já tinha visto aquele senhor. Sentei na fileira oposta à dele, bem próximo, um pouquinho só recuado, quase ombro a ombro.

Apesar de muito diferente da outra vez, onde estava bem apresentável, tocava no efeito do álcool e só falava infame.




Era ele mesmo! Não sabia seu nome verdadeiro, mas se chamava “Paraíba do Forró”. Estava lá, maltrapilho, sujo, carregando uma bolsa de pano encardida, na cabeça um chapéu bem velhinho e rasgado, sandálias aos frangalhos, quase descalço, com menos dentes do que na última vez, porém muito bem comunicável. Tocava zabumba de um jeito que me fascinava, na mão esquerda ele segurava um instrumento de sopro, improvisado, que vez por outra incrementava no acompanhamento da música.

A maioria dos passageiros nem lhe davam atenção, porém ele continuava tocando, sorridente, e por vezes falando ao vento. A cena inquietava meu coração! Eu me perguntava como um homem tão necessitado aparentava aquela alegria. De repente, ele se levanta, com muita dificuldade sai andando para frente, contudo sem perder o entusiasmo e o riso no falar, parou aonde todos podiam ver, faltava lhe os dentes, mas não o sorriso, faltava lhe roupas, mas não a simpatia, faltava lhe instrumentos adequados, mas não disposição, lhe faltava tudo, mas não uma estranha felicidade. Com uma bela voz ampla, grave e rouca:

“Gente! Não são todas as músicas que eu toco agora, pois eu aceitei Jesus como meu único e suficiente salvador da minha vida.” Essa foi a primeira frase dele. Eu estava vidrado. “Já participei de documentários, fui para o Luciano Huck e alguns outros lugares, mas hoje como estou velho e doente ninguém me quer mais, não sou ninguém, nem homem eu sou mais (rindo nessa hora), outro dia estava andando com meu filho de 18 anos, e alguém falou: lá vai um homem e um velho (disse gargalhando)”. Consegui esboçar um sorriso. “Estou passando necessidade, estou quase cego com glaucoma, preciso da ajuda de vocês, não estou mentindo, antes já menti muito, mas hoje eu aceitei Jesus como meu salvador, sou um evangélico, não minto mais. Não pensem que porque aceitei Jesus que eu não posso passar por dificuldades, Ele salvou a minha alma, mas meu físico ainda está aqui, hoje estou aqui sem o dinheiro do pão, minha família está passando fome.” Essas não são todas as suas palavras, mas foi suficiente para me desabar, o choro era inevitável.

Por que quando temos problemas insignificantes nos esquecemos de Deus? Por que gastamos tanto dinheiro para concluir templos luxuosos, réplicas, Oasis e não olhamos para nossos irmãos famintos? Por que murmuramos com tanta freqüência? Por que estamos olhando mais para as riquezas terrenas do que as eternas? Por que somos incapazes de dividir o pão e caminhar duas milhas?

A resposta era a mesma: “O Amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”.

Timóteo 6:3-19 diz:


Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,


É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,


Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.


Mas é grande ganho a piedade com contentamento.


Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.


Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.


Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.


Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.


Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.


Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,


Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;


A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;


Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.


Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;


Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;


Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.



Por: Sander Brown (sanderbrown1@hotmail.com) tirado deste blog essa matéria e antes desta obrigado.

Cristãos em Bagdá Continuam Trabalhando por Esperança e Futuro


IRAQUE (17º) - “Obrigado pela realização de eventos como palestras e treinamento noturno, mercado de livros e exibição de vídeos cristãos às nossas crianças. Foi um encorajamento para nós a demonstração de que os cristãos em Bagdá não foram esquecidos e que nos apoiam na construção de um novo futuro”, diz Hamdy, um dos líderes cristãos em Bagdá. “A situação em Bagdá está melhorando, mas ainda precisamos de anos para reconstruir nossas comunidades e vidas.” Hamdy está organizando reuniões quinzenais noturnas para ensinar e treinar convertidos locais em Cultura e Bíblia.


Após muitos anos de turbulência e sofrimento em Bagdá e Mosul, parece que a situação está melhor, embora ainda devagar. Cristãos se reúnem novamente, tem comunhão com muitas precauções de segurança, mas a vida está voltando no Iraque. Em Bagdá as igrejas estão organizando diferentes tipos de eventos e isso é ótimo.

Os cristãos tiveram coragem de se reunir novamente, para aprender e para comprar livros. Palestras sobre esperança, espiritualidade e consciência cultural são dadas e recebidas com alegria. Hamdy: “Estamos tão felizes por poder ensinar nosso povo de novo. É um privilégio sermos capazes de organizar leituras e seminários noturnos. E faremos mais e mais em um futuro próximo. Temos enfrentado e visto tantas dificuldades e sofrimento, e é o momento de algo positivo e agradável para a igreja”, diz Hamdy. “A maioria de nós tem lembranças traumáticas em nossas famílias, como sequestros, assassinatos, abuso de mulheres e assim por diante, então precisamos fazer mais e mais coisas agradáveis. Sim, somos iraquianos cristãos, nós ainda temos esperança de um bom futuro e vida para este país. O Senhor Jesus está conosco”, afirma.

Tradução: Carla Priscilla Silva