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Eventos da SIB em Piancó

ATIVIDADES DO 2014


- Todo dia é dia de Missões oferte.
Desafios:
- Levar a Igreja a contribuir com orações, ofertas ou indo.
- Alcançar o nosso alvo pessoal e da Igreja.
- Ministério da Juventude Batista em Piancó.
- Novos trabalhos Ferrão, Campo e Olho D´Água
- Treinamento nas terças-feiras PDCI.
- Vamos participar do PDCI na nossa cidade. Quer fazer parte da equipe então fale com o Pr Tarcísio



Dia de Cultos:

Domingos, quartas e 19h00 SIB Piancó

Mais informações:

Pr Tarcísio (83) 9177-0428; 9971-1293

Anunciando as Boas Novas

Radio Central Gospel

Você é especial

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A BÍBLIA

A Bíblia
Introdução:


Estamos diante de um manual que é a Bíblia sagrada. A Bíblia foi escrita por 40 homens aproximadamente. Esses homens eram especiais em sentido: foram ajudados pelo Espírito Santo a escrever as palavras de Deus. Essa é a razão porque, apesar de ter sido escrita por homens, a Bíblia é chamada “A Palavra de Deus”.

O que a Bíblia não é?

Ela não é um livro comum. A Bíblia é o único livro no mundo inteiro que sua escrita nunca muda e nem envelhece. Um livro comum, sua duração é de no máximo 10 anos, passou disso, é preciso ser refeito.

A Bíblia Sagrada levou cerca de 1500 a 1600 anos para ser escrita, desde o Gênesis até o Apocalipse. Ela é o livro mais vendido em todo o mundo.
O Caráter da Bíblia

A Bíblia é um livro singular. Trata-se de um dos livros mais antigos do mundo e, no entanto, ainda é o bestseller mundial por sua excelência. É Produto do mundo Oriental Antigo; moldou, porém, o mundo Ocidental moderno. Tiranos houve que já queimaram a Bíblia, e os crentes a reverenciam. É o livro mais traduzido, mais citado, mais publicado e que mais influência tem exercido em toda história da humanidade.

A Estrutura da Bíblia

A palavra Bíblia (livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego bíblos. Originalmente era o nome que se dava a casca de um papiro do Século XI a.C., por volta do Século II d. C. os cristãos usavam a Palavra para designar seus escritos sagrados.

Vejamos os dois testamentos da Bíblia

A Bíblia compõe-se de duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento.

O Antigo Testamento foi escrito pela comunidade Judaica e por ela preservada um milênio ou mais antes da era de Jesus. O Novo Testamento foi composto pelos discípulos de cristo ao longo do Século I d. C.

A Bíblia se divide também em 4 seções no Antigo testamento e 4 no Novo Testamento.
No Antigo testamento:
Ø A Lei (Pentateuco): 05 Livros (Gênesis; Êxodo; Levítico; Números e Deuteronômio).
Ø A História: 12 livros (Josué; Juízes; Rute; I e II Samuel; I e II Reis; I e II Crônicas; Esdras; Neemias e Ester).
Ø A Poesia: 05 livros ( Jó; Salmos; Provérbios; Eclesiástes e Cânticos dos cânticos).
Ø Os profetas: 17 livros
Profetas maiores: Isaías; Jeremias; Lamentações; Ezequiel e Daniel.
Profetas menores: Oséias, Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miquéias; Naum; Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias e Malaquias.

No Novo Testamento

Ø Evangelhos: 04 (Mateus, Marcos, Lucas e João).
Ø Histórico: 01 (Atos dos Apóstolos).
ØEpístolas (Também conhecidas como cartas): 21 (Romanos; I e II Coríntios; Gálatas; Efésios;
Filipenses; Colossenses; I e II Tessalonicenses; I e II Timóteo; Tito; Filemom; Hebreus; Tiago; I e II
Pedro; I, II e III João e Judas).
Ø Profético: 01 (Apocalipse)

A Bíblia é um livro inspirado por Deus. Essa inspiração é verbal, é o próprio Deus falando para o seu povo.

Profetas

Vejamos o que Êxodo 24. 3-4 diz através de Moisés.
Vejamos o que o senhor falou através de Isaías (Is 30. 8), Davi em II Samuel 23. 2-4 e Jeremias 26.2

Vejamos no Novo Testamento: Jesus e os Apóstolos

Mateus 4.4-7
I Coríntios 2.13
II Timóteo 3.16
Hebreus 4.12 e
II Pedro 1.21

Conclusão: A Bíblia toda é a Palavra de Deus inspirada e revelada ao Homem.

Amém...
Pastor João Batista de Medeiros. 10/12/2011 DIA 26/12/2011 Pr Tarcísio Marcos

BENÇÃO DO CÉU

Deus foi muito bom com a nossa Igreja no 46º Aniversário, o Senhor foi honrado e exaltado.
Queremos agradecer a todos os irmãos e amigos que ajudaram nesta linda festa Obrigado a todos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O PARADOXO DA MORTE QUE PRODUZ VIDA

“Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna. Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará”. João 12.24-27


No dia em que a morte é um assunto bem presente para milhões de pessoas, gostaria de compartilhar sobre um paradoxo que nos surpreende nos ensinos de Jesus: a morte que produz vida. O capitulo 12 de João marca o fim do ministério público de Jesus, sua parábola sobre o grão de trigo surgiu do pedido dos gregos, ou gentios, que desejavam vê-lo. Jesus usa a linguagem da agricultura para ilustrar o que acontece semelhantemente no mundo moral e espiritual. Jesus nos ensina nesse texto três lições que são uma variação de uma verdade central que estão no cerne da fé e da vida cristãs:

1.O princípio da vida requer sacrifício:

Enquanto que os judeus viam a glória como uma conquista, a aquisição de poder, o direito de governar. Jesus via a glória como uma cruz e o ápice de sua missão, a hora da sua glorificação é o momento de sua morte e através da sua morte a vida Eterna passa a ser uma realidade para a humanidade. É através da morte do grão que vem a grande colheita.

2.A vida do eu é morte, a morte do eu é vida:

O egoísmo e a busca por segurança são dois motivos que impulsionam o homem que ama a sua própria vida. A ilusão humana de que podemos construir e controlar a nossa vida por nós mesmos resultará em profunda frustração e morte. Mas aquele que a entregar aos cuidados de Jesus, e a vontade de Deus, esse a encontrará. Jesus estabeleceu essa lei várias vezes (Mateus 10.39; Mateus.16.25; Marcos 8.35;Lucas 9.24; Lucas 17.33) o mundo não seria o mesmo se, na história não existissem homens e mulheres que abriram mão de sua segurança pessoal e egoísmo a fim de que Deus os usasse para cumprirem sua vontade.

3.A grandeza só chega através do serviço:

Em nossa sociedade pós-moderna a ideia de serviço corre perigo de perder-se. Neste momento há muita gente que está na vida, no trabalho, nos negócios nada mais do que pelo beneficio que pode obter deles. Estão procurando no lugar errado por amor, paz e segurança. William Barclay foi muito feliz no seu comentário quando disse que “o mundo está cheio de gente que está de pé sobre sua dignidade quando deveria estar ajoelhada aos pés de seus irmãos...quando nos sentirmos tentados a pensar em nossa dignidade, nosso prestigio, nosso lugar, nossos direitos, voltemos a observar a imagem do Filho de Deus, apertado com uma toalha e ajoelhado aos pés de seus discípulos”.
No que consiste o paradoxo da morte que produz vida? Jesus nos ensinou que o principio da vida requer sacrifício, e ilustrou isso através do grão de trigo. Se vivermos para o nosso próprio ego, isso resultará em morte, mas se morrermos para nós mesmos, ganharemos a vida eterna. E finalmente, que a grandeza na ótica de Jesus se encontra em servir ao próximo. Marcos Dirceu

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ser lider Cal Bianco

O sucesso é alcançado por meio do cumprimento de umas poucas e pequenas disciplinas diárias, que se acumulam com o tempo e levam a realizações além de qualquer coisa que você pudesse ter planejado. Esses pequenos hábitos de sucesso são tão fáceis e simples de praticar que a maioria das pessoas acha que eles não fazem diferença alguma e, desse modo, não os pratica. LSS

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

desejo shãlom pra todos

Shalom (em hebraico שָׁלוֹם, geralmente traduzido como paz) significa paz entre duas entidades (geralmente duas nações) ou a paz interior de um indíviduo. Também é utilizada como cumprimento dentro da comunidade judaica à semelhança do salaam árabe .
por Cláudio Lima
"Shalom/Salom" é a palavra no Antigo Testamento que descreve, melhor que qualquer outro termo, a compreensão hebraica da saúde total. "Shalom" e outras palavras relacionadas, tais como "Shalem", "Shelem" e suas derivadas estão entre os mais importantes termos teológicos do Antigo Testamento. Além de saúde e bem-estar, "Shalom" ocorre mais de 250 vezes em 213 diferentes passagens do Antigo Testamento. "Shalom" é usada 25 vezes no Antigo Testamento como saudação ou como despedida (e.g., Juízes 19:20, I Sam. 25:06,35.) Desejar "Shalom" a alguém implicava numa bênção (2 Sam. 15:27); não desejar "Shalom" implicava o oposto, uma maldição (1 Reis 2:6). Da mesma forma como hoje cumprimentamos as pessoas com bom dia, boa tarde ou boa noite. Quando José, filho de Jacó, liberou Simeão, seu irmão, ele o saudou com "Paz ("Shalom") seja convosco" (Gen. 43:23), o que queria dizer: "Que você possa estar bem." A palavra "Shalom" vem da palavra-raíz "Salam", que significa "estar-bem", "estar completo", "são" e "salvo". "Shalom" também é usada para indagar sobre o bem-estar de uma pessoa, do seu estado de saúde ou qualidade de vida. (cf. Gen. 29:6; 43:27, 28.) Por exemplo, quando Jacó perguntou aos pastores de Labão de onde procediam e eles responderam, "De Harã", Jacó então perguntou: Conheceis a Labão?" Os pastores disseram, "Sim." A próxima pergunta de Jacó foi: "Ele está bom ("Shalom")?" (Gênesis 29:6.) Quando José perguntou aos seus irmãos sobre seu pai Jacó, eles lhe responderam: "Vai bem ("Shalom") o teu servo, nosso pai vive ainda" (Gênesis 43:28). Para o hebreu, a saudação "Shalom" implicava integralidade, totalidade, e um desejo de que os que estavam sendo saudados tivessem saúde física e os recursos espirituais para preencher as suas necessidades. Fonte: luizmeira.com/shalom.htm

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

20 ANOS CEGO

Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito.
Eram felizes. Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora.
Ela estava trabalhando em sua casa
quando começa a pegar fogo na cozinha
e as chamas atingem todo o seu corpo.
O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua

procura, quando a vê coberta pelas chamas e

imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e,
mesmo em chamas,
consegue apagar o fogo.
Quando chegaram os bombeiros
já não havia muito da casa,
apenas uma parte, toda destruída.
Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,
onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo
aquele senhor menos atingido pelo fogo
saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.
Ainda em seu leito a senhora toda queimada,
pensava em não viver mais,
pois estava toda deformada,
queimara todo o seu rosto.
Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:

-Tudo bem com você meu amor?
-Sim, respondeu ele,
pena que o fogo atingiu os meus olhos
e não posso mais enxergar,
mas fique tranqüila amor
que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:

"Como Deus é bom,
vendo tudo o que aconteceu a meu marido,
tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim.
As chamas queimaram todo o meu rosto
e estou parecendo um monstro.
E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim,
como um monstro
Obrigado Senhor!"
Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,
voltaram para uma nova casa,
onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,
e o esposo agradecido por tanto amor,
afeto e carinho,
todos os dias dizia-lhe:
-COMO EU TE AMO.
Você é linda demais.
Saiba que você é e será sempre,
a mulher da minha vida!
E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer.
No dia de seu enterro,
quando todos se despediam da bondosa senhora,
veio aquele marido com os olhos em lágrimas,
sem seus óculos escuros
e com sua bengala nas mãos.
Chegou perto do caixão,
beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".
Ouvindo e vendo aquela cena
um amigo que esta ao seu lado
perguntou se o que tinha acontecido era milagre.
Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.
O velhinho olhando nos olhos do amigo,
apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:
-Nunca estive cego,
apenas fingia,
pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,
sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.
Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes.

CONCLUSÃO
Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil ...
E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisas,
mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!



VAI DAR TUDO CERTO!!!!
DEUS me pediu que te dissesse:
Que tudo irá bem contigo a partir de agora..
Você tem sido destinado para ser uma pessoa vitoriosa e conseguirá todos teus objetivos.

Nos dias que restam deste ano se dissiparão todas as tuas agonias e chegará a vitoria.

Esta manhã bati na porta do céu e DEUS me perguntou...

'Filho, que posso fazer por você ?'
Respondi:

'Pai, por favor, protege e bendiz a pessoa que está lendo esta mensagem'.
DEUS sorriu e confirmou: 'Petição concedida'.
Leia em voz baixa...

'DEUS TODO PODEROSO "
Perdoa meus pecados.
Te amo muito, te necessito sempre, estás no mais profundo de meu coração, cobre com tua luz preciosa a minha família, minha casa, meu lugar, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e a meus amigos'.


Receberás um milagre amanhã.
Não o ignore.
Deus tem visto suas Lutas.
Deus diz que elas estao chegando ao fim.
Uma bençao está vindo em sua direçao.
Se você crê em Deus, por favor, envie esta mensagem para 20 amigos.
Não ingnore, vc está sendo Testado!!!!

Se acredita em Deus envia esta mensagem a 20 pessoas,
se rejeitar lembre-se:
"se me negas entre os homens, te negarei diante do pai "
Dentro de 4 minutos te dirão uma notícia boa


terça-feira, 5 de julho de 2011

JUVENTUDE, LIBERDADE e DIVERSÃO, decifrando os conceitos

“ Hoje eu vou sair por aí vou me embriagar não quero saber de conversa vou me libertar”[...] este é um pequeno trecho de uma música de forró que esteve no auge do sucesso e na boca dos jovens que curtem o estilo. Para os compositores nada tão fácil como escrever uma letra que fale em liberdade, diversão, curtição e isso tudo regado a muita bebida, rápida, fácil e todo mundo gosta e curte porque em geral é o que se acredita e o que se faz.

Erroneamente as pessoas têm procurado acreditar que a diversão está na quantidade de álcool ingerido, no número de moças(ou rapazes) com que se “fica” por noite, no simples fato de estar em um meio onde o que mais se vê é prostituição, uso de drogas lícitas ou ilícitas. Um mundo sem limites onde prazer é prioridade seja ele como for. As músicas que ouvimos são exemplos bem rasteiros para mostrar o real interesse da sociedade hoje, ou mesmo do que a sociedade prega a respeito de como agir e se comportar para ser um ser cada vez mais aceito neste meio em que se vive.

O conceito de liberdade segundo o Aurélio é o seguinte: Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação. Estado ou condição de homem livre.

Eis o conceito que se tem de liberdade, ser livre é agir de uma forma determinado por sua própria vontade, agir segundo sua determinação. Com base nisto pode-se dizer que viver de uma forma induzida pelo consenso é viver livre? Será que para ser realmente livre é necessária uma vida de farras, festas e badalações?

A juventude não precisa ser em meio a festas corrompidas pelo álcool e demais drogas, ser livre não implica em fazer “aquilo que te der na telha” vai muito mais além. Ser jovem e ser feliz consistem em fazer as escolhas certas, consiste em não usar a desculpa de que se pode fazer tudo para fazer realmente “tudo”. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. 1 Cor. 10,23.

Paulo escreveu todas as coisas são realmente lícitas, mas nem todas edificam, podemos e somos livres sim, mas somos verdadeiramente livres quando não nos deixamos levar pelas vontades e sim pelo que nós compreendemos como o que é bom.

Somos livres a partir do momento que passamos a agir e cometer atos voluntários, quando determinamos a verdadeira liberdade, quando não nos deixamos levar pelo que o senso comum dita quanto a ter liberdade, quando o que nos controla não são os instintos e sim a nossa racionalidade. Pode-ser até pensar em liberdade como sendo viver aquilo que os outros impõem que se viva, mas a partir do momento em que se passa a dominar seus desejos e pesasse tudo se o resultado for à escolha pelo melhor aí sim você vai pode dizer SOU LIVRE!

Daniele Abílio

domingo, 29 de maio de 2011

Alerta à Nação Brasileira

Um dos papeis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.

É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.

Assim, alertamos para o perigo:

• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:

“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.

• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.

Tais atitudes nada mais são do que a iniqüidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.

Curitiba, 27 de maio de 2011

Pr. Paschoal Piragine Jr.
Presidente da Convenção Batista Brasileira.

Autorizamos a reprodução deste conteúdo única e exclusivamente se a fonte for citada como Convenção Batista Brasileira e com a inclusão do link para www.batistas.com (na internet).

Alerta à Nação Brasileira


Um dos papeis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.

É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.

Assim, alertamos para o perigo:

• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:

“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.

• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.

Tais atitudes nada mais são do que a iniqüidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.

Curitiba, 27 de maio de 2011

Pr. Paschoal Piragine Jr.
Presidente da Convenção Batista Brasileira.

Autorizamos a reprodução deste conteúdo única e exclusivamente se a fonte for citada como Convenção Batista Brasileira e com a inclusão do link para www.batistas.com (na internet).

terça-feira, 3 de maio de 2011

John Piper - Uma Vida Voltada para DeusO Lugar do Espírito Santo na Trindade
por John Piper
Durante uma série de mensagens com base no livro de Hebreus, alguém perguntou a respeito de meu ponto de vista sobre o Espírito Santo. A razão para isso é que o Espírito Santo não recebe tanta atenção quanto o Pai e o Filho. Este é um assunto difícil, mas tentei esclarecê-lo. Eis o que escrevi em resposta.
Tenho enfatizado (a partir de textos como Hebreus 1.3; Colossenses 1.15; 2.9; Filipenses 2.6; 2 Coríntios 4.4 e João 1.1) que o Filho de Deus é o reflexo do próprio Deus Pai, em sua auto-consciência. Deus tem uma idéia perfeitamente clara e total de suas perfeições. Esta imagem de Deus é tão perfeita e completa, que é, na realidade, a manifestação de Deus, o Filho, uma pessoa com seus próprios direitos.
Portanto, Deus Filho não é criado, nem formado. Ele é co-eterno com o Pai, porque o Pai sempre teve essa perfeita imagem de Si mesmo. O Filho é dependente do Pai, como uma imagem depende do original, mas não é inferior em qualquer atributo divino, porque é uma cópia viva e plena das perfeições do Pai. De fato, isto é um grande mistério — como uma idéia, um reflexo ou imagem do Pai pode realmente ser uma pessoa, com seus próprios direitos? — e não imagino que sou capaz de tornar o infinito completamente controlável.
Ora, o que dizer sobre o Espírito Santo? Acho proveitoso observar que a mente de Deus, refletida em nossa própria mente, tem duas faculdades: entendimento e vontade (tendo as emoções como os atos mais vívidos da vontade). Em outras palavras, antes da Criação, Deus podia relacionar-se consigo mesmo de duas maneiras: podia conhecer e amar a Si mesmo. Em conhecer a Si mesmo, Deus gerou o Filho, a perfeita, completa e total imagem pessoal dEle mesmo. Em amar a Si mesmo, o Espírito Santo procedeu do Pai e do Filho.
Portanto, o Filho é a eterna imagem que o Pai tem de suas próprias perfeições, e o Espírito Santo é o eterno amor que flui entre o Pai e o Filho, visto que se deleitam Um no Outro.

Como pode este amor ser uma pessoa em seus próprios méritos? As palavras falham, mas não podemos dizer que o amor entre o Pai e o Filho é tão perfeito, tão constante e envolve tão completamente o que o Pai e o Filho são em Si mesmos, que este amor se manifesta como uma Pessoa em seus próprios méritos?
C. S. Lewis tentou apresentar isso usando uma analogia — mas é somente uma analogia:

Você sabe que entre os seres humanos, quando se reúnem em família, ou num clube, ou numa sociedade comercial, as pessoas falam sobre o “espírito” daquela família, daquele clube ou daquela sociedade comercial. Elas falam sobre “espírito” porque os membros individuais, quando se reúnem, desenvolvem maneiras particulares de conversarem e se comportarem, maneiras que não teriam, se estivessem sozinhos. É como se uma personalidade coletiva viesse à existência. Na verdade, não é uma pessoa real: é apenas semelhante a uma pessoa. Mas essa é somente uma das diferenças entre Deus e nós. O que resulta da vida conjunta de Deus Pai e Deus Filho é uma Pessoa real; é, de fato, a Terceira das três Pessoas que são Deus.

Estes são mistérios profundos. Todavia, para amar e conhecer a Deus, considero proveitoso ter em mente, pelo menos, alguma concepção quando afirmo que existe somente um Deus e de que Ele existe em três Pessoas. É nosso dever e deleite adorar o nosso grande Deus, mas Ele não é honrado mediante adoração ignorante, pois isto seria uma charada. A adoração tem de se fundamentar em algum conhecimento. Do contrário, não é o verdadeiro Deus a quem adoramos.

A oração simples

Não existe oração errada. Aliás, a oração errada é aquela que não é feita. A Bíblia Sagrada ensina que se deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, qualquer hora, qualquer lugar, sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.


O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7). A expressão "coisa alguma" inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping center quanto o fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa quanto a enfermidade de uma pessoa querida.

Esta experiência de oração é chamada de oração simples: orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar "é legítimo pedir isso a Deus?" ou "será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?". Simplesmente orar.

A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes. A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos: pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. Já que a causa da oração simples é a ansiedade, a resposta de Deus é a paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.

O maior fruto da oração não o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. Na verdade, a estatura espiritual de uma pessoa pode ser medida pelo conteúdo de suas orações. Assim como sabemos se nossos filhos estão crescendo observando o que nos pedem e o que esperam de nós, podemos avaliar nosso próprio crescimento espiritual através de nossos pedidos e súplicas a Deus. As orações revelam o que realmente ocupa nossos corações, o que realmente é objeto dos nossos desejos, o que nos amedronta, nos desestabiliza e nos rouba a paz.

O apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Mas quando se tornou homem, deixou para trás as coisas de menino (1Coríntios 13.11). Não existe oração certa e errada. Mas existe oração de menino e oração de homem. Oração de menina e oração de mulher. A diferença está no coração: coração de menino e de menina, ora como menino e menina. A nossa certeza é que Deus também gosta de crianças.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Páscoa

Salmos Messiânicos

O filme "A Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson, tem provocado polêmicas em todo o mundo. Ele mostra as últimas doze horas da vida de Jesus, e especialmente Sua crucificação, de uma forma extremamente brutal. Os que defendem o filme louvam-no como uma das maiores chances para a evangelização em dois mil anos. Os adversários o consideram anti-semita, dizendo que incentivará o preconceito contra os judeus.

Jesus – a mesma atualidade de sempre

Mais uma vez fica evidente: após dois mil anos, a existência de Jesus, Sua morte na cruz e Sua ressurreição continuam causando o mesmo impacto. Esse fato eleva-O acima de todos os outros personagens que influenciaram a História. Enquanto o tema "Jesus" nunca perderá destaque, todas as outras questões que ocupam a humanidade desaparecerão na insignificância.

A questão da culpa

Uns atribuem aos judeus a culpa pela morte de Jesus, como se esse tivesse sido um crime "comum". Os judeus, por sua vez, acusam os cristãos de anti-semitismo consciente, e até mesmo os apóstolos de serem parcialmente antijudaicos. Realmente é verdade que os judeus foram violentamente perseguidos por causa da crucificação de Jesus. Acusados de serem "assassinos de Deus", muitos deles foram mortos por isso. Em meio a essas discussões, esquece-se facilmente o Plano perfeito de Deus para a humanidade.

A oração da Igreja primitiva em Jerusalém destaca o que importa: "verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes (edomita) e Pôncio Pilatos (romano), com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram" (Atos 4.27-28).Tanto as nações (gentios) como os israelitas uniram-se na hora de decidir e executar a crucificação de Jesus – mas essa ação fazia parte essencial do Plano de Deus. Jesus tinha de morrer tanto por Israel como pelas nações, para ser o Redentor de todos. Após Sua ressurreição, o próprio Senhor disse aos discípulos no caminho de Emaús: "Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24.26). Em sua pregação no dia de Pentecostes, Pedro expressou-se de modo semelhante: "sendo este(Jesus) entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos" (Atos 2.23).

A morte de Jesus não foi o resultado de ações puramente humanas, pois fazia parte do Plano de Deus para a salvação da humanidade. Jesus é o "dom inefável" de Deus para nós (2 Coríntios 9.15). Ele realizou o desígnio de Deus para nossa salvação e o Pai celestial O entregou, como Cordeiro de Deus inocente, pela nossa culpa (veja João 1.29,36). Naturalmente essa entrega aconteceu através das mãos de pessoas. A geração do povo judeu da época entregou Jesus aos gentios (romanos), para que Ele fosse crucificado. Os israelitas representaram o sacerdócio que ofereceu o Cordeiro para o sacrifício ("...a salvação vem dos judeus" – João 4.22), e Roma, a potência mundial, foi a instância executora. Tanto os judeus como os gentios mataram Jesus. Entretanto, mais do que a geração que vivia na época, foram os pecados de todas as gerações, de todos os seres humanos de todas as épocas, que O mataram – pois Ele morreu pelos nossos pecados, trazendo-nos a redenção. Todos nós somos culpados: "Porque Deus a todos encerrou na desobediência(tanto judeus como gentios), a fim de usar de misericórdia para com todos" (Romanos 11.32).

Quem é culpado pela morte de Jesus?

Na verdade, poderíamos atribuir a culpa da morte de Jesus a Adão, pois através dele o pecado entrou no mundo e foi transmitido a todos os homens. Por isso, era necessário que Jesus ("o último Adão" – 1 Coríntios 15.45), removesse a culpa. Cada pecado de todo ser humano condenou, crucificou e matou Jesus. Sou culpado da morte de Jesus e imensamente grato a Ele por ter morrido por mim, pois do contrário eu continuaria com minha culpa e estaria perdido por toda a eternidade.

O que, porém, acontece com os que discutem a questão da culpa pela morte de Jesus mas não se decidem por Ele, não O aceitam pela fé e até O rejeitam e desprezam? A situação deles, quer sejam judeus ou gentios, é terrível, pois calcam aos pés o Filho de Deus, profanam o sangue da aliança e ultrajam o Espírito da graça (veja Hebreus 10.29). Muito mais grave do que fazer acusações mútuas de culpa é ser, pessoalmente, um inimigo da cruz de Cristo (veja Filipenses 3.18).

Jesus toma a culpa sobre Si

Jesus, perfeitamente inocente, declarou-Se culpado em nosso lugar. Ele tomou nosso pecado sobre Si e o carregou na Sua cruz, não na cruz dos judeus, nem na cruz dos romanos: "porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Colossenses 1.19-20). Muito antes de vir a este mundo, Ele já disse através de Davi, manifestando Sua disposição de sacrificar-Se em nosso lugar: "eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei. Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação; jamais cerrei os lábios, tu o sabes, Senhor" (Salmo 40.7-9; veja também Hebreus 10.5-7).

Há discussões, polêmicas e controvérsias sobre a culpa pela morte de Jesus e a questão do anti-semitismo, mas esquece-se completamente que Deus queria entregar-Se em sacrifício através de Cristo. Por trás dessa disposição de ir para a cruz estava Seu infinito amor. Ele tomou toda a culpa sobre Si para nos resgatar. Isso vale tanto para os judeus como para os gentios (todos os não-judeus).

Se Jesus não tivesse entregue Sua vida voluntariamente, teria sido impossível tirá-la dEle, pois Ele afirmou:"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10.17-18).

Exclusivamente Jesus tinha o poder de dar a Sua vida, e Ele a entregou nas mãos dos judeus. Ao invés de atribuir-lhes a culpa pela morte de Jesus, todos deveriam recordar que Jesus foi judeu em Sua humanidade, e como tal voltará. Mas Jesus também tinha o poder de reaver Sua vida. O judeu Jesus ressuscitou dentre os mortos e retornou à casa do Pai. Desse modo, o primeiro homem a entrar no lar celestial foi um judeu.

A questão da culpa sob outro ângulo

Por que não se dá aos judeus a "culpa" pela vinda de Jesus a este mundo? Afinal, Ele nasceu de mãe judia e – segundo a descendência humana – era da tribo de Judá! Por que não atribuímos aos judeus a "culpa" pela redenção, pela ressurreição de Jesus, pela Sua ascensão e, finalmente, pela Sua volta (veja Romanos 9.4-5)? Por que não culpamos os judeus pela justiça e paz que serão implantadas neste mundo no futuro reino de Jesus? Pois eles foram escolhidos pelo Pai celestial para que Seu Filho se tornasse homem e para eles Jesus voltará (veja Zacarias 14.4)!

Seria necessário discutir a questão da culpa se Jesus tivesse permanecido morto, pois apenas Sua morte como Justo não nos teria redimido (veja 1 Coríntios 15.13-18). Ele, porém, ressuscitou: Jesus vive! Por isso, juntamente com o apóstolo Paulo, louvamos e exclamamos: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém" (Romanos 11.33-36).

Sem sentido, tudo permanece confuso

As acusações mútuas sobre a culpa pela morte de Jesus ou de anti-semitismo mostram apenas que ainda não se compreendeu o verdadeiro sentido da morte de Jesus. Ao invés dos gentios olharem de forma negativa para os judeus e vice-versa, todos juntos deveriam olhar "firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" (Hebreus 12.2).

Ele fez tudo por você – aceite-O agora mesmo como seu Salvador pessoal! (Norbert Lieth -http://www.ajesus.com.br)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Missões Mundiais tem novo Diretor Executivo

Missões Mundiais tem novo Diretor Executivo


O Pr. João Marcos Barreto Soares, da Igreja Batista em Perdizes, São Paulo/SP, foi eleito como Diretor Executivo da Junta de Missões Mundiais.
A escolha aconteceu no dia 18 de novembro passado, na reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira; ele tomará posse na Assembleia da CBB
em Cuiabá/MT. Nesta entrevista ele fala de suas expectativas e do futuro da obra de Missões Mundiais.

Entrevista concedida a Ailton de Faria Figueiredo

JM: Como aconteceu a sua indicaçãopara Diretor Executivo da Junta deMissões Mundiais?

Pr. João Marcos: Só conheço o ladode cá do processo. O que sei é que o Pr.Sócrates Oliveira de Souza me consultoudurante a Assembleiada CBB em São Luís,em janeiro de 2008,se eu poderia pensarem meu nome paraa direção da JMM.Fiquei muito felizcom a lembrança eme propus a aceitar odesafi o. Depois soubeque fora indicadoem uma lista tríplice,e continuei a fazer oque tinha recebidocomo missão até ali.Por ocasião da reunião do Conselho daCBB, em novembro de 2009, fui chamadopara uma reunião com a diretoria,em que fui entrevistado. Ao fim da entrevistame perguntaram quanto tempoprecisaria para decidir, caso fosseconvidado. Respondi que não poderiadizer não a uma paixão que Deus medeu e que a exerceria nas igrejas quepastoreasse ou na JMM. Minha oraçãoera a de que Deus não deixasse oconvite acontecer se fosse para ter quedizer não. Deixei claro que não pleiteavao convite, mas que o aceitaria porentender que Deus estaria mostrandoSua vontade. Na manhã seguinte fuichamado à Sede do Conselho e apresentadocomo o novo Diretor Executivode Missões Mundiais.

JM: Sabemos que missões faz parte docaráter cristão. Mas, além disso, o senhortem um chamado especial paraa obra missionária?

Pr. João Marcos: Segundo alguns queconvivem comigo, parte importante domeu ministério é o de envolver pessoascom missões e cuidar dos que lideramtrabalhos. A paixão por missões começouna infância, resultado do ensino demeus pais. Em algumas oportunidades,ao longo de 21 anos de ministério, eu eminha esposa pensamos em nos dedicarao trabalho missionário. Inclusivetivemos um convite do Pr. Élton Rangelpara que o ajudássemos na Espanha, noseu retorno àquele país. Entretanto, a direçãode Deus foi sempre para que permanecêssemosno trabalho de motivar aspessoas a servirem na obra missionária ea cuidar dos que estão nos campos. Pudemosfazer isto de forma mais efi ciente naIgreja Batista em Perdizes.JM: O irmão já realizouviagens missionárias.Como começouesse envolvimento comos campos, quantasviagens foram realizadase para onde?Pr. João Marcos: O Pr.Waldemiro Tymchak,nosso saudoso ex-DiretorExecutivo de MissõesMundiais, me convidouno início desta décadapara desenvolver umpastoreio de missionários. Por questõesde difi culdade em implantar esta visão,este projeto só se tornou realidade nosúltimos três anos. Foi previsto que a IgrejaBatista em Perdizes me enviaria, anualmente,para conhecer projetos e pastorearmissionários e suas famílias. No totalforam quatro viagens, nas quais estive emprojetos em oito países da África, Ásia eEuropa.

JM: Como a Igreja Batista em Perdizestem dado apoio à obra missionária?

Pr. João Marcos: A igreja tem hojeuma forte consciência missionária edesenvolve seu ministério em diversasfrentes. Ela tem participação em projetosmissionários em vários campos, no Brasile no exterior. Um número expressivo demembros da IBP já realizou viagens missionáriase muitos sustentam vocacionados.A igreja destina considerável partede seu orçamento para a obra missionária,dividindo o valor entre congregaçõese projetos na cidade de São Paulo, e outrosprojetos como: Igreja Sem Teto; Missõescom Indígenas; apoio à plantação efortifi cação de igrejas em Porto Alegre,entre outros. No âmbito mundial, a igrejatem missionários (membros da igreja) naÁsia, África e Europa. Temos conscientizadoos membros sobre a importância detestemunharem e servirem nas viagensao exterior, notadamente os que seguempara períodos de estudo.

JM: Quais são os seus sonhos paraMissões Mundiais? E os pessoais?

Pr. João Marcos: Meu sonho é ver otrabalho cada vez mais ampliado aosextremos da Terra, tendo o apoio denossas igrejas, seja orando, sustentandoe enviando seus vocacionados aoscampos missionários. Nosso grandedesafio são os povos da Ásia e do Nortee Noroeste da África, onde já estive;ali estão as pessoas mais resistentes aoEvangelho. Sonho, um dia ver, todosrecebendo a Cristo como Salvador eSenhor de suas vidas. Sonho, também,poder dizer: “Combati o bom combate,acabei a carreira e guardei a fé”; e ouvirCristo dizendo: “Vinde benditos domeu Pai”.

JM: Gostaria de deixar algum agradecimentoou pedido aos batistasbrasileiros?

Pr. João Marcos: Agradeço a Deuspor tão grande oportunidade de servi-Lo. Agradeço aos que oraram por esteprocesso, àqueles que me indicaram ereferendaram meu nome, e conto comas intercessões e apoio de todos, pois aobra é gigantesca e o papel dos batistasbrasileiros aumenta a cada dia.

Quem é o Pr. João Marcos Barreto Soares

O novo Diretor Executivo da Juntade Missões Mundiais tem 44 anos,nasceu em Campos dos Goytacazes/RJ, eé fi lho do casal Pr. Ebenézer Soares Ferreirae Élcia Barreto Soares. Ele é bacharelem Teologia, formado pela FaculdadeTeológica Batista de São Paulo (FTBSP),e mestre em Ciências da Religião pelaUniversidade Metodista de São Paulo.Foi ordenado em 1988 ao ministério pastorale, desde 1996, pastoreia a Igreja Batista em Perdizes, São Paulo/SP.

Há mais de 100 anos fazendo missões no mundo

Texto de Sergio Dias, da Redação de Missões Mundiais


Não são muitas as agências missionárias no mundo que alcançaram a marca centenária como a Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira. Criada há 103, sua atuação consiste na expansão do trabalho missionário além das fronteiras do Brasil, no despertamento e preparo de vocacionados para missões, dentre muitas outras ações que contribuem para a proclamação do evangelho no mundo.

Foi durante a primeira Assembleia da Convenção Batista Brasileira, em 1907, que o missionário americano William Buck Bagby sugeriu a formação de uma agência missionária que cuidasse da expansão missionária, fora dos limites geográficos brasileiros, das igrejas filiadas à CBB. Em 16 de junho surgia a Junta de Missões Estrangeiras. O Chile foi o primeiro campo missionário, através o obreiro nacional Wenceslao Valdívia. Em 1911, o Pr. João Jorge de Oliveira seguiu para Portugal, tornando-se o primeiro missionário brasileiro enviado pela então JME. Estes e muitos outros dados históricos estão narrados no livro “100 anos de histórias”, de autoria do Dr. Zaqueu Moreira de Oliveira e sua esposa, Dra. Edelweiss Falcão de Oliveira.

Atualmente, cerca de 600 missionários estão anunciando o evangelho de Jesus Cristo em 58 países nas Américas, Europa, África e Ásia. Eles evangelizam, plantam igrejas e desenvolvem diversos projetos sociais. Nas últimas décadas, a JMM tem adotado estratégias para alcançar países fechados à pregação do Evangelho, especialmente na Janela 10/40. Para tanto, possui um plano de metas que regula e norteia o avanço missionário no mundo. O objetivo do trabalho missionária da JMM é que todos os povos sejam alcançados e transformados pela mensagem do amor de Deus.


Missões Mundiais História dos Batistas

Antecedentes

Textos de Othon Ávila Amaral, historiador, membro da IB Betel em Mesquita (RJ).

Os batistas brasileiros há 110 anos, por ocasião da reunião anual da União das Igrejas em Cristo do Sul do Brasil, constituída pelas igrejas do Rio de Janeiro (1884), de Campos/RJ (1891), de Niterói/RJ (1892), de São Fidélis/RJ (1894), de Juiz de Fora/MG (1889), de Barbacena/MG (1892) e de Santa Bárbara d'Oeste/SP (1871), reuniram-se a fim de levantar dinheiro para sustentar um missionário. E a União, durante sua curta existência, muito se esforçou para o desenvolvimento do espírito missionário. Dois anos depois, em Juiz de Fora/MG, a União permanecia com os mesmos propósitos e os representantes das igrejas deliberaram fervorosamente a necessidade de sustento próprio a fim de ajudar na evangelização do Brasil e do mundo. O assunto foi tão entusiasticamente debatido que foi votado, por unanimidade, sustentar um obreiro nacional da África. Tais antecedentes comprovam o amor que os brasileiros têm pela obra missionária.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Últimos pontos de VOLTA AO PRIMEIRO AMOR

Nona parte

Na Parábola da Grande Ceia, Jesus revelou que muitos perdem a consciência do convite de Deus por causa das distrações causadas por coisas lícitas e que podem ser consideradas até mesmo como bênçãos divinas, como, por exemplo, a aquisição de propriedades, a melhoria da capacidade de produção, ou até mesmo a constituição de uma família (Lc 14.15-24)! Isso mesmo! Até o casamento, uma instituição divina (e portanto uma bênção!), pode se tornar uma distração, algo que pode atrapalhar a nossa dedicação ao Senhor:

“O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido. Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor.” (1 Coríntios 7.32-35)

Até mesmo o nosso próprio serviço prestado ao Senhor pode se tornar uma distração! Os irmãos de Éfeso perderam o seu primeiro amor, ainda que não tivessem parado de trabalhar para Deus! Encontramos também uma clara advertência do Senhor Jesus no episódio bíblico de Marta e Maria (Lc 10.38-42). Enquanto Maria estava aos pés de Jesus, Marta se queixava pelo fato de haver ficado sozinha na cozinha, servindo. Não creio que Marta estivesse trabalhando somente para manter a casa em ordem. Penso que ela tinha uma boa motivação: ela queria ser uma boa anfitriã; ela queria receber e servir bem ao Senhor Jesus! No entanto, até mesmo os bons motivos podem se tornar distrações, e por isso Jesus disse o seguinte a Marta:

“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10.41,42)

“Uma só coisa é necessária”! Nada, absolutamente nada é mais importante do que a nossa concentração em buscá-Lo sem distração alguma! Precisamos vigiar com relação a todas as coisas (até mesmo as coisas boas e lícitas que podem ser consideradas como bênçãos em nossas vidas!) que podem nos distrair, tirar o nosso foco de termos o Senhor Jesus em primeiro lugar!

Este é um caminho de proteção do nosso amor pelo Senhor. O nosso cuidado nestas quatro áreas é útil para prevenirmos e evitarmos a perda (ou depreciação) do nosso primeiro amor. Contudo, há os que já perderam o seu primeiro amor! Assim sendo, é preciso fazer alguma coisa com relação à perda já sofrida. Para essas pessoas, eu gostaria de compartilhar o que eu tenho entendido nas Escrituras como sendo o caminho de volta.

Décima parte

O CAMINHO DE VOLTA

O caminho de volta é o caminho da restauração. Foi o próprio Senhor Jesus que propôs o caminho da restauração:

“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apocalipse 2.5)

Cristo mencionou três passos práticos que devemos dar a fim de voltarmos ao primeiro amor:

1. Lembra-te!

2. Arrepende-te!

3. Volta à prática das primeiras obras!

O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há melhor maneira de retomá-lo do que esta: relembrarmos os primeiros momentos da nossa fé, da nossa experiência com Deus! O profeta Jeremias declarou:

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” (Lamentações de Jeremias 3.21)

Algumas lembranças têm o poder de produzirem em nós um caminho de restauração. Muitas vezes não nos damos conta do que temos perdido. Uma boa forma de dimensionarmos as nossas perdas é contrastarmos o que estamos vivendo hoje com o que já experimentamos anteriormente em Deus.

Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar os meus pais e entrei no quarto que, quando solteiro, eu compartilhava com os meus irmãos. O simples fato de eu entrar naquele ambiente trouxe à minha memória inúmeras lembranças. Revivi em minha mente os momentos de oração e intimidade com Deus que eu havia passado lá. Recordei, emocionado, as horas que, diariamente, eu passava lá, trancado em oração!

Sem que ninguém me falasse nada, percebi que a minha vida de oração já não era como antes. Estas lembranças ocasionaram naquela época uma retomada da minha dedicação à oração, e, até mesmo hoje, ao recordar aqueles momentos da poderosa visitação de Deus que eu vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que eu deixei de lado!

Contudo, a lembrança em si do que eu havia provado lá não produziu mudança alguma. Ela simplesmente trouxe um misto de saudade com tristeza e arrependimento, pelo fato de eu ter deixado de lado algo tão importante!

E esta é exatamente a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de Éfeso: “Arrepende-te!” Não basta termos saudades de como as coisas eram anteriormente! É preciso que sintamos dor por termos perdido o nosso primeiro amor! Precisamos lamentar, chorar, e clamar pelo perdão de Deus! É imperativo reconhecer que a perda do primeiro amor é mais do que um desânimo, ou qualquer outra crise emocional! É um pecado de falta de amor, de desinteresse para com Deus!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AS TRÊS PENEIRAS

As Três Peneiras...


Olavo foi transferido de projeto.
Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...

Nem chegou a terminar a frase, e o chefe, aparteou:

-Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras

- Peneiras Que Peneiras, Chefe

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro

- Não. Não tenho, não. Como posso saber O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.

O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito

- Claro que não! Deus me livre, Chefe!
- diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.

Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante

- Não chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

-Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras- diz o chefe sorrindo e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo das Três Peneiras:

VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE

Antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM
SOBRE IDÉIAS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MESQUINHAS FALAM
SOBRE PESSOAS

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Evangelho de São João

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus
e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio junto de
Deus. 3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4
Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 A luz
resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava
João. 7 Este veio como testemunha, para dar testemunho
da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. 8 Não
era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9 [O
Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina
todo homem. 10 Estava no mundo e o mundo foi
feito por ele, e o mundo não o reconheceu. 11 Veio para o
que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Mas a todos
aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome,
deu -lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, 13 os quais
não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do homem, mas sim de Deus. 14 E o Verbo se
fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória
que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de
verdade. 15 João dá testemunho dele, e exclama: Eis
aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é
maior do que eu, porque existia antes de mim. 16 Todos
nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. 17 Pois
a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por
Jesus Cristo. 18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único,
que está no seio do Pai, foi quem o revelou.

E sse trecho que abre o Evangelho de São João fala de
forma bastante poética da criação e do mistério da
salvação dos homens.
A palavra nos diz que tudo o que há no mundo foi
criado por Deus. Não diz como se deu a criação. Não diz
se evoluímos de alguns animais ou se houve uma explosão
ou se, nas diversas eras, o andar foi se aprimorando. A
essência do texto é a de que tudo o que há no mundo foi
criado por Deus. Fala também da salvação. O Filho de
Deus, o Verbo se fez carne e habitou entre nós. E isso aconteceu
para que pudéssemos compreender o amor e o
amar. O substantivo e o verbo. O conceito e a ação!
Fala -nos de João Batista, o anunciador. Nasceu de um
milagre. Filho do sacerdote Zacarias e da prima de Maria
de Nazaré, Isabel. Foi o anjo Gabriel quem anunciou o
feito. O casal tinha uma idade avançada e Isabel era considerada
estéril. Não tinham filhos. João era a voz que
ecoava no deserto. Vivia como um asceta. Sem bens. Sem
preocupações materiais. Batizava no Jordão. Foi ele quem
batizou o próprio Cristo.
Conta -nos o texto sobre Moisés. A Bíblia diz que Moisés
foi o profeta, o libertador com quem Deus falava face
a face. Moisés significa “tirado das águas”. Sua sobrevivência
foi um milagre. Foi salvo da morte a que tinham
sido condenadas todas as crianças de origem hebreia do
sexo masculino pelo faraó, que tinha medo do crescimento
desse povo intruso no Egito. Moisés ficou em uma
cesta e foi encontrado pela filha do faraó.
Moisés foi escolhido para libertar o povo e caminhar
com ele pelo deserto. Após várias negativas do faraó e
das pragas que acometem o seu povo, o faraó deixa o
povo ir. Depois se arrepende, mas o povo já estava diante
do mar Vermelho. Moisés consegue cruzar o mar Vermelho
e conduzir o povo de Deus. Recebe as Tábuas da
Lei, adverte o povo da idolatria e caminha incansável
até a Terra Prometida. Moisés morre antes de entrar na
nova terra. O escolhido para continuar sua missão foi
Josué.
O texto do Evangelho de São João fala ainda da luz que
veio ao mundo para iluminar.
E aqui vai a nossa reflexão, queridos irmãos.
O tema da luz está presente em toda a palavra de Deus.
A criação do mundo e do homem é uma vitória da luz sobre
as trevas. São Paulo revela que o cristão é Filho da Luz.
E o que significa ser Filho da Luz?
O sentido de trevas ou escuridão é dado àquilo que
não se vê ou àquilo que não se pode ver porque envergonha.
A violência, a corrupção, a mentira, o pecado nos
remetem para as trevas. Um marido que espanca sua
mulher ou que trai sua relação esconde a ação vergonhosa.
O pai que mente para o filho ou o filho que mente
para o pai não quer ser descoberto. O falso médico, o
advogado mentiroso, o político desonesto, o motorista
embriagado, todos de alguma maneira vivem na escuridão.
A luz revela. Se há alguma sujeira na casa e as luzes
estão apagadas, as pessoas não conseguem perceber a
ausência do cuidado, da limpeza. Quando a luz se acende,
o que era sujo começa a incomodar.
Cristo é o Filho da Luz. E os cristãos são convidados a
ser os novos cristos. Portanto, todos nós somos chamados
a ser Filhos da Luz.

Quem vive no escuro tem medo da luz. Quem passa
alguns dias dentro de um quarto escuro com as janelas
fechadas, quando entra a primeira fresta de luz, tem a
sensação de cegueira de tanto que a luz incomoda. É preciso
se acostumar com a luz para que os olhos enxerguem,
de fato, a paisagem que antes estava escondida.
A escuridão nos remete aos erros. Não os erros que
cometemos. Errar faz parte. A escuridão faz parte dos
erros em cuja permanência insistimos. Há tantos erros
que são facilmente percebidos, mas a nossa teimosia e
comodismo nos impedem a busca de uma nova vida. E
incorremos nos mesmos erros. Evidentemente, há doenças
que maculam uma vida. Sei o quanto irmãos nossos,
doentes do alcoolismo, tentam se livrar e não conseguem.
Não julguemos. Há muitos que acusam esses irmãos de
vadios, irresponsáveis, fracos. O alcoolismo é uma doença.
O usuário das drogas ilícitas também vive um inferno. O
inferno do vício, o inferno da escravidão. Por isso prevenir
é tão importante. Quando o problema surge, é preciso
paciência, perseverança e muito amor. Não se retira um
filho das drogas com espancamentos nem com expulsões.
Quando o vício já faz parte da vida de um jovem, é preciso
mais cuidado ainda, mais amor ainda para que uma nova
vida possa surgir. Uma vida iluminada.
A luz é a novidade. A paisagem só pode ser contemplada
verdadeiramente sob a luz. Sem sujeiras.
Gosto daquela história das duas famílias que moravam
uma em frente à outra. Todos os dias, o marido de uma
das casas, ao voltar do trabalho, encontrava a esposa reparando
nas roupas sujas penduradas na área da casa vizinha.
Ficava indignada. Não entendia por que não as lavava
adequadamente primeiro, para só depois colocá -las no
varal. E dizia isso com impaciência e com a certeza de que
a vizinha era descuidada e suja. Depois de algum tempo,
cansado das reclamações da mulher, o marido deu uma
sugestão simples e óbvia. Disse a ela que limpasse o vidro
da janela da sala deles, que estava imundo, e, então, veria
que não eram as roupas da vizinha que estavam sujas.
História simples com um ensinamento de grande significado.
O descuido com a limpeza não era da vizinha. É
fácil jogar a culpa no outro. O problema é sempre do outro.
Ser Filho da Luz é iluminar a vida para que os meus problemas
sejam resolvidos. Para isso é preciso assumir que
eles existem. Na história, a mulher não imaginava que era
a sua vidraça que estava suja. Essa é uma questão importante.
A dificuldade em ver o meu problema faz com que
eu não consiga solucioná -lo. O primeiro passo para levantar
é ter a percepção da queda.
Jesus veio ao mundo, veio para os seus e os seus não
O reconheceram. Faltou luz. é luz. É luz que dissipa
as trevas, que dissipa a escuridão. É luz que ilumina
e aquece.
O r a ç ã O
Senhor,
Eu quero ser Filho da Luz.
Eu quero levar ao mundo a Tua luz.
Senhor,
Eu sei que muitas vezes eu vivi na escuridão.
O pecado foi me consumindo e eu me acostumei com as
trevas.
Eu fui infiel.
Eu abandonei o amor em busca de prazeres que não me
trouxeram a felicidade.
Eu errei, Senhor.
Mas hoje estou aqui Te pedindo perdão.
Hoje estou aqui abrindo as janelas e recebendo a Tua luz.
Que a Tua luz me invada, me retire o medo de viver e me
faça um anunciador.
Eu quero anunciar o Teu amor, mesmo que seja no deserto.
É essa a minha missão e é por isso que estou aqui nesta
oração.
Faz de mim o que quiseres.
Eu Te amo, Senhor.
Sou Teu Filho.
Sou Filho da Luz!
Amém.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Liderança não é para qualquer um

O exercício da liderança é um privilégio e uma responsabilidade de poucos. Usando nossa linguagem teológica, as "pessoas dons" (Efésios 4: 11) são sempre em número muito menor do que as "pessoas com dons" (Efésios 4: 12).


As pessoas dons são responsáveis pela eficácia (fazer as coisas certas) e a eficiência (fazer as coisas da maneira certa) da organização. Quando você tem um problema de liderança, você tem um problema de líderes, e não de liderados. Espera-se, portanto, que os líderes sejam líderes, isto é, tenham no mínimo, uma visão clara do futuro para onde conduzem seus liderados, uma sensibilidade aguçada para que este futuro seja fruto dos sonhos e anseios dos liderados e um senso de responsabilidade para com a organização/organismo, pois os líderes não são servos dos liderados, mas servos da visão comum. Servir os liderados é a maneira como os líderes servem à visão, e não sua finalidade essencial.

Diante destas responsabilidades, acredito que ninguém será capaz de exercer satisfatoriamente a função de liderança, sem o desenvolvimento de pelo menos três capacidades.

A capacidade de conviver com a solidão. Líderes são líderes porque enxergam, percebem, sentem, sabem, estão dispostos a sacrifícios, possuem paixão diferenciados em relação aos liderados. Um líder na média dos seus liderados é um liderado que está no lugar errado, a saber, ocupando a posição de líder. Águias não voam em bandos.

A capacidade de tomar decisões impopulares. John Kennedy disse que o segredo do fracasso é "tentar agradar todo mundo". O líder deve sempre tentar construir consenso, mas deve ter coragem para tomar decisões e assumir responsabilidades. Caso contrário, será um "facilitador de discussões", e não um líder de fato.

A capacidade de conviver com críticas. Como se diz no popular, "nem Jesus Cristo agradou todo mundo". Nesse caso, uma vez que o líder se posiciona, assumindo sua responsabilidade de levar todo mundo rumo ao bem comum, certamente contrariará interesses particulares, e conseqüentemente será alvo de palavras duras e imerecidas. Sempre.

Eis as razões porque o exercício da liderança não é para qualquer um.